sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Divertidos e talentosos...



Na Vila da Longra, o rejuvenescido Grupo de Teatro da Associação da Casa do Povo da Longra, é orgulho da população local e os seus 17 talentosos elementos apresentam uma vontade do tamanho do mundo de, em cada trabalho apresentado, corresponder às expectativas.
A história do teatro na Longra é antiga. Aquele pólo do concelho tem tradição na arte de representar e a mítica sala de espectáculos da Casa do Povo já acolheu grandes peças representadas por nomes sonantes.
Hoje, a “nova versão” do Grupo de Teatro, que ganhou forma nos últimos cinco anos, é parte importante da Associação da Casa do Povo da Longra e constituiu um baluarte de peso significativo no espectro cultural do concelho. “Quem anda no Grupo de Teatro, anda por gosto”, esclarece Carlos Moura. E é o gosto pela arte de representar, pelos momento bem passados, pelo trabalho de equipa e pelo espírito de solidariedade, que saí sempre fortalecido após cada peça, que motiva os elementos do Grupo de Teatro a prosseguir o trabalho, não raras vezes em condições difíceis. “Temos apoios, do Inatel, do Ministério da Cultura, da Junta de Freguesia de Rande e o incondicional apoio do Presidente da Associação Adão Coelho, mas nunca chegam para as necessidades”, explicou Carlos Moura. “Os custos com adereços são suportados muitas vezes pelo elementos do Grupo de Teatro”, acrescentou Anita Fernandes. “Para que as dificuldades sejam menores tentamos gastar sempre o mínimo possível sem deixar de preparar tudo como deve ser”, rematou Eugénia Cardoso.
No rol das dificuldades, contam-se também a ausência um encenador profissional. Mas, no meio das dificuldades, também há razões de regozijo. A população da Longra acarinha o Grupo de Teatro e prova disso é a presença de grande número de público nas peças, cujo expoente máximo se verificou na última exibição do trabalho “Cama para outro”.
Com cerca de uma dezena de peças produzidas, um sem número de actuações, algumas das quais fora da Longra, o Grupo de Teatro não pretende ficar por aqui. Tem o objectivo de criar um grupo infantil “para que os mais novos desde cedo gostem de representar” e pretende enriquecer as suas fileiras com mais elementos de todas as idades. E fazer teatro não é um bicho de sete cabeças. É preciso algum talento mas sobretudo força de vontade e muito empenho. “Só talento não chega”, asseverou Carlos Moura.
Carlos Moura, Anita Fernandes, Eugénia Cardoso, Bruno Sousa, Rui Carvalho, Diana Sousa, Dulce Moura, Juliana Gonçalves, Mafalda Fernandes, Joaquim Sousa, Jorge Sousa, Pedro Ferreira, Cristiano Ferreira, César Ferreira, André Sinistro, Miguel Gonçalves e Tiago Andias, são os 17 “bravos do pelotão”. O teatro preenche-lhes o tempo livre de forma saudável, divertida e fomenta o espírito criativo de cada um que resulta naquilo que hoje é o Grupo de Teatro da Associação da Casa do Povo da Longra. Um bom exemplo do teatro amador no concelho de Felgueiras.
noticia: Semanário de Felgueiras




3 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns pelo vosso excelente trabalho na vossa última peça, "cama para outro" foi sem dúvida o momento mais alto do II Encontro de Teatro, voltem a repetir esse exito, a Longra estará sempre disposta a APLAUDIR VOS, São os melhores.

Força para toda essa excelente equeipa, que mesmo com poucos recusros, conseguem excelntes trabalhos parabéns.

Anônimo disse...

Haverá algum livro a lembrar este grupo? de que ano, autor, editora, etc. ?
Julga-se que a Casa do Povo é muito rica em grupos destes, conforme se leu já por um museu constante na base nacional.
Ficaria bem descrever aqui também estes dados.

Anônimo disse...

Li o que veio no blog Vila da Longra, sobre a "desfeita" a um elemento válido do Grupo de Teatro. Não se deixem levar no paleio dos chicos espertos que foram escorraçados de Felgueiras e por não terem para onde ir, vêm agora estragar o trabalho de muitos anos. Abram os olhos.
Não faltam vaidosos e oportunistas. Vejam o que antes os mesmos fizeram ao futebol de Longra.